Máscaras também têm histórias
das peles que habitaram.
Bastam uns minutos de contato
(um cadinho de álcool ajuda)
e eu me mascaro de outro em
mim
de suor e energia não meus.
Há riscos.
Máscara vai, pele fica
com tudo o que tiver direito
que no Carnaval o saldo fica
equilibrado.
Adorei o verso "Eu me mascaro de outro em mim". Mas acho que o suor e a energia são nossos, apesar de negarmos, mesmo não os aceitando. O problema é hábito da "máscara".
ResponderExcluirReflexões...
Temo que o hábito da máscara nos transforme, Marcia, reduzindo o nosso legítimo suor e abrindo espaço para que o alheio nos tome. Reflexões aqui, também.
ResponderExcluirObrigada por comentar!